Por volta de 2008, um novo conceito começou a criar forma: Economia Compartilhada. Também conhecida como Economia Colaborativa, a ideia vem remodelando a maneira como ofertamos e consumimos produtos e serviços.
Pessoas no mundo inteiro vem se beneficiando das vantagens oferecidas por esse modelo, e hoje você vai saber como funciona e como se beneficiar destes sistemas.
Primeiro vamos ao conceito, depois à alguns exemplos no Brasil.
Na verdade o termo é uma polisemia, ou seja, possui uma extensa abrangência. Mas segundo a especialista no assunto Rachel Botsman, a economia compartilhada contempla basicamente 3 possíveis tipos de sistemas:
Ocorre quando um item usado passa de um local onde ele não é mais necessário para onde ele é. Baseia-se no princípio do “reduza, re-use, recicle, repare e redistribua”.
Baseia-se no compartilhamento de recursos, tais como dinheiro, habilidades e tempo.
Ocorre quando o consumidor paga pelo benefício do produto e não pelo produto em si. Tem como base o princípio de que aquilo que precisamos não é um CD e sim a música que toca nele, o que precisamos é um buraco na parede e não uma furadeira, e se aplica a praticamente qualquer bem.
A economia compartilhada permite que as pessoas mantenham o mesmo estilo de vida, sem precisar adquirir mais, o que impacta positivamente não só no bolso mas também na sustentabilidade do planeta.
Para que possamos ter em mente como de fato esse tipo de conceito funciona, basta tomarmos como exemplo serviços de economia compartilhada que já fazem sucesso no país.
Se você pensar em algo sustentável e vantajoso para quem precisa de um serviço e para quem o oferece, e que vá muito além da reciclagem e do reuso de produtos, qual é a primeira coisa que vem a sua mente?
Pense em algo que que se baseia no compartilhamento de serviços e na colaboração entre pessoas. Se você não conseguiu lembrar de nada, talvez seja porque esses serviços estão ficando cada vez mais comuns e você já nem percebe o quão inovador eles são.
Afinal, a economia compartilhada já é uma realidade, que faz parte do nosso dia-a-dia, trazendo conforto e vantagens econômicas para todos. Mas, vamos citar alguns exemplos:
O Uber é um exemplo clássico de economia compartilhada. O serviço de transporte é voltado para trazer independência aos motoristas, que ficam mais livres, e aos passageiros, que têm inúmeras opções para economizar, com o sistema de carro compartilhado que costuma ser mais barato do que os táxis.
Além disso, ele traz a ideia de que não será mais preciso investir em carros particulares, pois o serviço é rápido e 24 horas, fazendo com que a aquisição do bem em questão não seja tão crucial como era anos atrás.
Outro exemplo de economia colaborativa é o BlablablaCar, que resumidamente, é um sistema de caronas interestaduais que beneficia tanto o motorista quanto os passageiros.
O motorista é remunerado pela carona e também tem a companhia do caronista, que por um outro lado, tem sua viagem à um custo acessível. Todos saem ganhando!
Imagine não ter que arcar sozinho com eventualidades que poderiam acontecer com seu veículo? Ou seja, você tem todos benefícios que uma seguradora oferece, onde os benefícios são garantidos pelos próprios associados que pagam esses eventos através de rateios.
Essa é o lema da Avep Brasil, uma associação que fornece proteção de veículos de forma colaborativa aos seus associados. Uma opção bastante interessante para quem precisa viajar com seu veículo e não pode pagar pelo seguro.
Com a tendência da economia compartilhada cada vez mais crescente, o ramo hoteleiro não poderia ficar de fora. Vamos entender um pouco como as mudanças na mentalidade das pessoas e na forma de fazer negócio vem impactando em como elas se hospedam.
Como exemplo de economia compartilhada nessa área, podemos citar o airbnb, que é uma plataforma interativa, capaz de unir quem está procurando por uma estadia em sua viagem com quem precisa ganhar um dinheiro extra, oferecendo essa estadia para turistas.
O Hostel preenche todos os requisitos para ser considerado por essa modalidade, já que é voltado para diminuir custos de hospedagem, através do compartilhamento de ambientes de forma sustentável.
Pode ser compartilhado em todos os sentidos, como os banheiros e os quartos e ambientes sociais. Porém, a grande diferença de um hostel está na independência do hóspede, que não precisa de serviços extras que um hotel tradicional oferece.
Através de alguns exemplos, conseguimos compreender mais a fundo o que é a economia compartilhada e os benefícios que ela traz a toda sociedade.
Com a internet, redes sociais e facilidade de comunicação, se tornou fundamental que as grandes empresas se adaptem às inovações de economia e tragam opções mais baratas e sustentáveis para seus clientes.
Esperamos ter ajudado com mais essas dicas. Caso queira receber tudo em primeira mão, curta nossa página no Facebook ou deixe seu email pra gente logo abaixo.
Um grande abraço e até a próxima. type=’text/javascript’>